Oii Gente!!!
Antes da Robertinha gravar o Altas Horas ela deu uma pequena entrevista para a produção do programa no camarim sobre seu novo trabalho.
Segue a entrevista...
Como se deu a escolha das músicas que formaram o repertório do seu primeiro DVD?
Roberta Sá: Esse repertório é um apanhado de canções do primeiro e do segundo discos. São quase todas na verdade, por isso ele foi feito para ser um resumo da minha breve carreira. Tem quase tudo lá.
A maioria das canções deste trabalho é de outros autores. Como você faz para o disco representar você, suas vontades e seus gostos musicais?
Roberta Sá: Primeiro, o meu diretor musical tem uma responsabilidade muito grande nisso. Eu acho que essa é a função do produtor musical e do diretor musical, que no meu caso é o Rodrigo Campello, que foi meu parceiro no meu primeiro disco, no meu segundo disco e agora no DVD. Isso faz o disco ter uma identidade. Na verdade, quando eu vou fazer um disco, isso é uma coisa de sentimento, de qual é o universo que eu vou trabalhar e por isso que as músicas de compositores de épocas diferentes, por exemplo Lula Queiroga, que produz muito bem hoje, com Janet de Almeida, que é um compositor das décadas de 40 e 50. Eu acho que essa é a graça do meu trabalho, é dar unidade para esses compositores todos e todas essas composições.
A MPB sempre foi recheada de grandes interpretes mulheres e a comparação entre elas é inevitável. Você se incomoda com esse tipo de comparação?
Roberta Sá: Não me incomodo não. Eu acho que para uma pessoa gostar de alguém de alguma música, num primeiro momento, ela identifica com alguma coisa que conheça e quando começa a conhecer minha música, minha história, aí começa a me identificar e isso acontece com todo mundo, sempre aconteceu. A Elis Regina dizia que copiava a Ângela Maria, ela declarava isso, e eu acho isso muito bonito. Música é isso, o artista é feito de referências, é bonito você admitir suas referências, qual foi a sua formação musical.
Fonte: O globo
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