sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Roberta Sá no Ego


A cantora, musa da nova geração da MPB, 

encarna a deusa grega,  a palhacinha e a bailarina,

 mostrando um look  ainda inédito em seus shows.



Fotos de Marcos Serra Lima/ Ego

A estética apurada sempre fez parte do universo artístico de Roberta Sá. Espécie de musa da nova MPB, ela topou o desafio de mostrar sua seleção de fantasias preferidas, num ensaio elegante de carnaval na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Flamengo, Zona Sul do Rio. “Quando o carnaval acabar, vou chorar igual criança para tirar a fantasia. Acho que vou levá-las para os meus shows normais”, diverte-se a cantora potiguar, que encarnou a bailarina, a deusa grega e a palhacinha com estilo cabaré.

Como é a sua relação com a moda?
Essa relação ficou mais próxima depois que comecei a cantar. Porque quando você está no palco, é importante se apresentar bonita para o público. Minha avó sempre me diz que quando você vai à casa de uma pessoa e se veste bem é sinal de que você se importa com ela. Acho que isso serve para a minha carreira. Além de tudo, tenho uma irmã estilista, a Helô Rocha da Têca. Sempre procurei me cercar de pessoas talentosas.
O gosto estético faz parte então do DNA?
Sou supermulherzinha. Adoro esmalte, maquiagem, roupa... Mas acho que foi uma obrigação da minha profissão. Quando estudava jornalismo, antes de ser cantora, era riponga, ia bagunçada para a faculdade. O que conquistei hoje é fruto da relação erro e acerto. Há fotos antigas que olho e digo: que bom que aprendi e não faço mais esse tipo de coisa (risos).
Então, foi um processo de amadurecimento da mulher e da cantora?
Acho que sim! Mudou a relação com a roupa e com meu corpo também. Estou com 32 anos, mas até os 30 era a típica garota carioca que saía da praia e ia aos lugares. Depois, passei a me preocupar mais, tenho gostado de me arrumar, prestado mais atenção na minha condição de mulher. Se me arrumo para os palcos, por que não vou me vestir bem para os familiares e amigos? Não que eles liguem (risos).
Essa ideia de cantar fantasiada foi um desejo seu?
Sim, eu adorava me fantasiar quando criança. Lembro que cheguei ao Rio com nove anos e estava no ar a novela “Vamp”. Passei meu primeiro carnaval com uma capa de vampira feita pela minha mãe. Quando tinha três anos, comecei a fazer balé e o que mais me interessava era estar fantasiada no palco nas apresentações de fim de ano. Esse resgate é delicioso, um prazer a mais para cantar.
Acho que Roberta Sá já virou a menina do carnaval, não é?
Meu marido (Pedro Luis) é um dos criadores e cantores do Monobloco, onde sempre participei. Sou superenvolvida com o carnaval de rua do Rio e de Recife, e nunca tinha me tocado de fazer a minha história, ter a minha identidade no carnaval. Não quero mais sair da fantasia! Vou fazer igual criança: chorar quando acabar, borrar a maquiagem com lágrimas de saudade (risos).


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